O crocodilo, com mais de três metros de comprimento, roubado há um ano em Touguinha, Vila do Conde, do jardim da casa do anterior dono e fundador da Clipóvoa, Manuel Agonia, serviu de elo de ligação na investigação entre a rede de furtos e Maria da Natividade, conhecida como a ‘espalha-brasas’, detida na primeira fase da operação, terça-feira.
Anteontem à noite, após ser ouvida em tribunal, foi conduzida à cadeia de Santa Cruz do Bispo onde vai aguardar julgamento em prisão preventiva. Mais uma vez está indiciada por tráfico de droga, sendo que já cumpriu pena de prisão pelo mesmo crime. O filho de Natividade e outros quatro comparsas também viram ser-lhes aplicada a mediada de coacção mais grave. Um quinto elemento do grupo está sujeito a prisão domiciliária.
Recorde-se que a ‘espalha-brasas’ está conotada com o desaparecimento do talhante Diamantino Rodrigues, na Trofa, três horas antes de ter sido detida pela GNR.
Do empresário continua a não haver sinal. Ainda anteontem à noite mais de 50 amigos e familiares de Diamantino efectuaram buscas num monte entre a Trofa e Vila do Conde, mas sem sucesso. A PJ continua a seguir a hipótese de homicídio.
Natividade tinha, recentemente, comprado o crocodilo à rede de furtos agora desmantelada. Foi apanhada quando tentou vender a estátua a um amigo do dono inicial que fez queixa às autoridades.
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